Patients with acute proximal deep-vein thrombosis are usually treated first in the hospital with intravenous standard (unfractionated) heparin. However, the longer plasma half-life, better bioavailability after subcutaneous administration, and more predictable anticoagulant response of low-molecular-weight heparins make them attractive for possible home use. We compared these two approaches.Patients with acute proximal deep-vein thrombosis were randomly assigned to receive either intravenous standard heparin in the hospital (253 patients) or low-molecular-weight heparin (1 mg of enoxaparin per kilogram of body weight subcutaneously twice daily) administered primarily at home (247 patients). The study design allowed outpatients taking low-molecular-weight heparin to go home immediately and hospitalized patients taking low-molecular-weight heparin to be discharged early. All the patients received warfarin starting on the second day.Thirteen of the 247 patients receiving low-molecular-weight heparin (5.3 percent) had recurrent thromboembolism, as compared with 17 of the 253 patients receiving standard heparin (6.7 percent; P=0.57; absolute difference, 1.4 percentage points; 95 percent confidence interval, -3.0 to 5.7). Five patients receiving low-molecular-weight heparin had major bleeding, as compared with three patients receiving standard heparin. After randomization, the patients who received low-molecular-weight heparin spent a mean of 1.1 days in the hospital, as compared with 6.5 days for the standard-heparin group; 120 patients in the low-molecular-weight- heparin group did not need to be hospitalized at all.Low-molecular-weight heparin can be used safely and effectively to treat patients with proximal deep-vein thrombosis at home.

Patients receiving chemotherapy for cancer are at increased risk for venous thromboembolism. Limited data support the clinical benefit of antithrombotic prophylaxis.

Introdução: A violência sexual contra crianças e adolescentes é definida pela exposição da vítima a atos sexuais que ela não tem capacidade para compreender ou consentir e para os quais não está adequadamente preparada, sendo cometida por uma figura de autoridade. O setor de saúde frequentemente atua como a porta de entrada para vítimas que procuram ajuda quando as lesões decorrentes de qualquer tipo de violência tornam isso necessário. Diante da relevância do tema no contexto da saúde pública, esse estudo tem como objetivo analisar a epidemiologia da violência sexual infantojuvenil no estado de Alagoas. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa epidemiológica analítica do tipo transversal, utilizando dados secundários relacionados à incidência de violência sexual contra crianças e adolescentes. Baseia-se na análise das notificações registradas pelo Ministério da Saúde do Brasil no período de 2019 a 2023, especificamente para o estado de Alagoas, provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: os resultados apresentados revelam um cenário preocupante de violência sexual contra crianças e adolescentes em Alagoas, que demanda uma resposta urgente. É essencial que as políticas públicas não apenas ampliem a proteção e os direitos já garantidos pela legislação, mas também sejam eficazes na prevenção e no combate a todas as formas de violência sexual, com especial atenção às que ocorrem no ambiente familiar e que afetam principalmente meninas e adolescentes, que se mostram mais vulneráveis segundo os dados analisados. Considerações finais: No estado de Alagoas, a apresentação dos dados sobre violência sexual contra crianças e adolescentes é essencial para entender a magnitude e a especificidade do problema na região. A visibilidade dos dados também é importante para fomentar um debate público informado, incentivar a denúncia de casos e apoiar a implementação de políticas públicas que protejam as crianças e adolescentes. Assim, o enfrentamento da violência sexual passa a ser uma prioridade coletiva, integrando diversos setores da sociedade em uma resposta coordenada e eficaz.

Introdução: O processo de envelhecimento provoca desordens em vários tecidos, sendo notáveis principalmente no tecido cutâneo. Como resultado, as alterações mais evidentes manifestam-se em forma de hiperpigmentações. Tais modificações podem ter impactos negativos na qualidade de vida, especialmente para as mulheres. No entanto, observa-se uma busca crescente por procedimentos estéticos, como o peeling químico para tratamento dessas alterações. Objetivo: Verificar a influência do peeling para tratamento de manchas faciais em mulheres idosas. Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, que ocorreu em dois momentos em uma clínica escola de fisioterapia. Na primeira fase, foi realizada uma pesquisa bibliográfica para elaborar um referencial teórico, utilizando publicações em inglês e português nas bases de dados como PubMed, Scielo e Medline entre o período de 2015 a 2023. Na segunda fase foi aplicado um protocolo para a utilização do peeling químico em idosas no período de setembro a novembro de 2022. Resultados: A amostra estudada se constitui em 32 mulheres idosas, que possuem 1 a 3 filhos e residem na metrópole de Vitória, parda e com ensino médio completo/incompleto. Possuem o tipo de pele mista e não realizam a utilização de filtro solar ou cosméticos. A maior parte da amostra, possuem manchas na pele e não possuem lesões cutâneas. Ainda, a maioria não apresenta acnes. As mesmas declararam não terem realizado tratamentos estéticos faciais anteriormente, possuem uma alimentação onívora e notaram o aparecimento de manchas faciais aos 45-50 anos de idade. Foi perceptível que as idosas submetidas ao peeling apresentaram uma redução visível das hiperpigmentações, uma diminuição tanto em termos de extensão quanto de intensidade das manchas, especialmente nas áreas ao redor do nariz e dos olhos. Além disso, houve clareamento geral na tonalidade da pele facial, resultando uma aparência mais luminosa. Conclusão: O tratamento de peeling químico aliado ao uso de protetor solar diário traz bons resultados para manchas faciais senis e aumento da qualidade de vida. Palavras-chave: peeling químico; estética; melanose; hiperpigmentação; idoso.

O entendimento sobre as internações por insuficiência cardíaca no Piauí pode nortear um planejamento em saúde mais efetivo, visto que, altas taxas de internações podem estar associadas a limitações de acesso a serviços de atenção primária à saúde. Objetivo: analisar a tendência temporal de internações hospitalares por insuficiência cardíaca em idosos no estado do Piauí, de 2010 a 2021. Métodos: estudo ecológico de séries temporais sobre internações por insuficiência cardíaca no Piauí e suas macrorregiões de saúde estratificadas por sexo e faixa etária entre 2010 e 2021. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde; o modelo de Prais-Winsten foi utilizado para análise das tendências. Resultados: houve 55.010 internações por insuficiência cardíaca. A análise da tendência temporal mostrou redução de 3,42% (intervalo de confiança de 95% -4,33; -2,5; p<0,01) ao ano nas taxas de internações no estado do Piauí. Com exceção da região de Cerrados que apresentou tendência estacionária, todas as demais macrorregiões de saúde apresentaram tendência decrescente. Conclusão: o estado do Piauí apresentou redução nas taxas de internações por insuficiência cardíaca, independente do sexo e faixa etária.